A sexta aula ou o nascimento do feijão

A aula começou no campo.
Com cheirinho a Erva Cavalinha, e 48 horas em água, lá comecei eu a pulverização. Acho que estou a ficar bom nisto, mas pode ser só impressão.
Logo de seguida, aproveitei e fui apanhá-la mesmo ali ao nosso lado, onde cresce em abundância, para fazer o chorume ( a técnica usada foi a maceração da erva-cavalinha ).
Segundo a wikipedia, o chorume é um composto produzido por apenas matéria orgânica em decomposição. Pelo cheiro, devia estar bem feito !
As preparações naturais mais simples de preparar e de utilizar no jardim são as macerações de plantas na água. Chamam-lhes “estrume” erradamente pois, o estrume é um fertilizante, enquanto que a maceração tem mais utilizações, dependendo do estado em que se encontra. As plantas utilizadas são comuns e pouco tóxicas: ortiga, cavalinha e consólida, as mais clássicas.
A receita é simples: Num recipiente neutro, por exemplo, um reservatório de plástico, colocar 10 litros de água (da chuva, se possível) com 1 kg de folhas recentemente cortadas (100 g se estiverem secas). Mexer regularmente, pelo menos uma vez por dia. O recipiente deve estar num local fresco e à sombra. (in:http://www.planfor.es/Donnees_Site/Conseil/HTML/maceracoes-preparacoes-naturais.html)
Depois,…reguei e mondei. Ao que parece não devia ter tirado as plantas que cresciam entre os talhões, uma vez que ajudam a terra a fixar, em caso de chuvas. Estamos sempre a aprender. Eu só achei que ficava mais limpinho!
Com agradável surpresa, o feijão semeado na passada sexta feira começou a germinar.
A aula terminou na sala de aulas onde falámos das necessidades fitofisiológicas das plantas.
Sim! Elas têm !
Mas tem tudo a ver com temperatura, os graus frio, o Ph óptimo, a tolerância à acidez, o coeficiente cultural ( capacidade que as plantas têm para usar a água ), a tolerância ao encharcamento e à seca e por fim os níveis de CO2 óptimos.
Foi bom.
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